segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Florença

Chegar a Florença depois de Veneza e Verona se calhar não foi a melhor opção. Tinha uma grande expectativa sobre a cidade de Florença (por opiniões de amigos e literatura). A primeira impressão foi de que Florença seria demasiado cidade século XXI e menos aquela cidade típica e pitoresca que tinha na minha cabeça. Foi preciso chegar à grande Piazza del Duomo e percorrer aquela zona para começar a cair a moeda.



Florença não foi uma visão, como Veneza ou mesmo Verona, mas foi-se revelando e isso também gera prazer. Almoçámos no Mercato Centrale e daí continuámos a visita pela lindissima Ponte Vecchio, ornamentada por joalharias em ambos os lados da ponte e com uma cor amarelada que nos remetia imediatamente para as páginas do livro O Perfume de Patrick Suskind (e juro que não sei porquê porque o livro nem é passado em Itália, mas fui direitinha para esse ambiente e soube hoje que não fui a única! o que não deixa de ser curioso)



Seguimos para a Galeria degli Uffizi onde pude ver pela 1ª vez obras como  Nascimento de Vénus de Botticelli ou Baccus de Caravaggio. Obras que me "atormentavam" desde que as vi há muitos anos nos livros escolares.



A arte em Florença não está enclausurada entre 4 paredes de museus. Estende-se pelas ruas e praças ao alcance de qualquer transeunte que, por mais distraído que seja, é obrigado a conviver lado a lado com a mais subtil das sensibilidades artísticas






Florença é uma pluma que nos pousa na pele deixando um perfume que o reconheceremos para sempre.

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