segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Veneza

Veneza surgiu no meu dia de anos como um derrubar de uma ideia há muito pré-concebida. A travessia. A ausência de carros.

O baixar de rotação da cidade contrasta com os milhares de pessoas que percorrem as ruelas claustrofóbicas. A quantidade de comércio e a qualidade dos produtos (a qualidade e o bom gosto dos trabalhos em vidro de Murano são absurdos de tanto).
Todos os hotéis foram sendo reservados conforme o nosso timming de viagem, sem pressas e com total disponibilidade. Reservámos no Dónna Palace, numa suite lindíssima, com duas frentes para um dos canais. 

O jantar foi, tal como tudo o resto, uma consequência de "ir indo" pela cidade. Perder-me numa cidade é muito poético mas de facto, a cidade é mesmo propícia a nos perdermos. Nem o GoogleMaps nos ajudava. Por fim, conseguimos encontrar um restaurante que nos servisse ( eram cerca da 23h e as cozinhas fecham todas cedíssimo). Mas valeu a pena.

O dia a seguir foi passado a visitar a Praça de S. Marcos e a Basílica (onde tive de pagar 1eur para usar uma espécie de manto que me cobrisse os ombros. Outras enrolavam-se para tapar as pernas) mas de facto, a Basílica e o Tesouro são qualquer coisa que não se deve perder pelo menos uma vez na vida.








A viagem de gôndola teve um preço de 80eur por 40 minutos. Não sei se foi caro ou não, mas a verdade é que a tínhamos de fazer. Apanhámos um gondoleiro veneziano que falava muito bem espanhol e arranhava o português e que teve a simpatia de nos explicar pequenas curiosidades da sua profissão e da cidade.

Nesta estadia em Veneza ainda tivemos tempo de percorrer de barco e a pé outros locais como a ilha de Lido e tomar um belo banho (o manto ainda nos serviu de toalha)
Ainda fomos à Bienal de Arquitectura situada num extremo da ilha, mais calmo e habitacional





Saímos de Veneza com a sensação de que voltamos de certeza. 


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